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No mundo contemporâneo, a saúde é cada vez mais vista como um estado completo de bem-estar físico, mental, social e espiritual, e não apenas como a ausência de doenças. Esse conceito é promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma agência especializada das Nações Unidas, com a missão de promover a saúde, manter o mundo seguro e servir aos vulneráveis.
Essa agência especializada das Nações Unidas foi fundada em 7 de abril de 1948, quando seus estatutos foram ratificados. A partir de então, no dia 7 de abril é comemorado o Dia Internacional da Saúde. Atualmente, mais de 7000 pessoas trabalham em 150 escritórios em diferentes países, em seis escritórios regionais e na sede, em Genebra, Suíça.
O objetivo da OMS, de acordo com sua constituição, é garantir a todas as pessoas o mais elevado nível de saúde. Seu principal papel é direcionar e coordenar a saúde internacional dentro do sistema das Nações Unidas e faz parcerias com países, o sistema das Nações Unidas, organizações internacionais, sociedade civil, fundações, academia e instituições de pesquisa. A OMS desempenha um papel crucial no estabelecimento de normas e padrões globais de saúde, bem como na coordenação de respostas a crises de saúde.
A definição de saúde da OMS, revolucionou a maneira como entendemos a saúde, deslocando o foco de uma visão meramente biomédica para uma abordagem mais holística. Esse entendimento fundamenta a ideia de saúde integral, que aborda o indivíduo de forma multidimensional, reconhecendo a interdependência das diferentes dimensões da saúde.
Diversos países (mais precisamente 194 Estados-Membros) associados às Nações Unidas adotam esse conceito da OMS, incluindo o Brasil, que integra em sua Constituição Federal a formatação do Sistema Único de Saúde (SUS) com base na Saúde Integral.
O Conceito de Saúde Integral
"Um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual e não apenas ausência de doença ou enfermidade“
Nesse "estado de completo bem-estar" não existe "perfeição": é um processo vivo, dinâmico e interdependente que envolve quatro dimensões principais:
Saúde Física: Envolve a manutenção do corpo através de práticas como exercícios físicos, alimentação equilibrada, hidratação adequada e sono de qualidade. Estes hábitos ajudam a prevenir doenças crônicas e a manter o organismo em bom funcionamento.
Saúde Mental e Emocional: Foca na gestão do estresse, na qualidade dos pensamentos e no autoconhecimento. O bem-estar mental é crucial para a resiliência emocional e para a capacidade de lidar com os desafios diários. Práticas como a meditação e a psicoterapia são essenciais para a manutenção da saúde mental.
Saúde Social: Relaciona-se muito mais com a qualidade do que com a quantidade das relações interpessoais, com o suporte mútuo e com o senso de pertencimento e acolhimento. Manter um círculo social saudável é importante para o desenvolvimento neurobiológico, o que infere diretamente na qualidade da saúde física e emocional.
Saúde Espiritual: Refere-se ao significado e propósito da vida. Isso não se limita a práticas religiosas específicas, mas abrange a busca de sentido, propósito e conexão com algo maior. A saúde espiritual contribui para a paz interior e a estabilidade emocional.
Importância da Promoção da Saúde Integral
A promoção da saúde integral é fundamental para prevenir doenças e promover o bem-estar geral. Ela envolve não apenas a ausência de doenças, mas a presença de fatores positivos que contribuem para a saúde em todas as dimensões. Programas de promoção de saúde devem incluir:
Educação em Saúde: Informar e capacitar as pessoas sobre como manter e melhorar a saúde.
Ambientes Saudáveis: Criar ambientes que incentivem hábitos saudáveis, como locais de trabalho que promovam pausas regulares e atividades físicas.
Acesso a Serviços de Saúde: Garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, incluindo práticas complementares à saúde.
O conceito de promoção da saúde foi formalmente introduzido em Ottawa, na Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em 1986. Segundo a Carta de Ottawa, Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar
na melhoria de sua qualidade de vida e saúde integral, incluindo uma maior participação no controle deste processo. A carta destaca a importância de políticas públicas saudáveis, ambientes favoráveis, reorientação dos serviços de saúde e fortalecimento da ação comunitária.
A Constituição Brasileira de 1988 também aborda a promoção da saúde, destacando que é dever do Estado garantir a saúde mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. No entanto, a promoção da saúde não é uma responsabilidade exclusiva do Estado, mas também das empresas e da sociedade civil. Iniciativas como as desenvolvidas pela Shantihi, que promove práticas integrativas e complementares no ambiente corporativo, são essenciais para complementar o papel do SUS e promover a saúde integral no contexto empresarial.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs)
As PICs são abordagens terapêuticas que têm como objetivo prevenir agravos à saúde, a promoção e recuperação da saúde, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. Elas são utilizadas de forma complementar aos tratamentos médicos convencionais e visam tratar a pessoa de maneira holística, considerando não apenas os sintomas, mas o indivíduo em sua totalidade – corpo, mente e espírito. São abordagens terapêuticas que utilizam conhecimentos tradicionais e científicos para promover a saúde e o bem-estar.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), instituída pelo Ministério da Saúde em 2006, representa um marco importante na saúde pública brasileira. O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou as PICs em suas diretrizes de saúde pública, reconhecendo sua importância na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Estas práticas foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC) e, atualmente, o SUS oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. As Práticas Integrativas e Complementares são uma adição valiosa ao cuidado de saúde convencional, oferecendo abordagens diversificadas e holísticas para a promoção do bem-estar.
As diretrizes da PNPIC são baseadas em três princípios fundamentais:
Integralidade do Cuidado: Enfatiza a necessidade de uma abordagem holística da saúde, tratando o paciente como um todo e não apenas focando na doença.
Acesso Universal: Garante que todos os cidadãos tenham acesso às práticas integrativas de forma gratuita pelo SUS, promovendo a equidade no atendimento à saúde.
Atenção à Saúde Baseada em Evidências: Encoraja o uso de práticas que possuem comprovação científica de eficácia e segurança.
Importante ressaltar que as Práticas Integrativas e Complementares não substituem o tratamento de medicina convencional. Elas são um adicional, um complemento no tratamento e indicadas por profissionais específicos conforme as necessidades de cada caso.
Principais PICs Oferecidas pelo SUS
Acupuntura: Técnica da medicina tradicional chinesa que utiliza agulhas em pontos específicos do corpo para tratar dores e desequilíbrios.
Homeopatia: Uso de substâncias altamente diluídas para estimular a cura natural do organismo.
Fitoterapia: Emprego de plantas medicinais e seus extratos para tratar diversas condições.
Meditação: Práticas de concentração que ajudam a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar mental.
Yoga: Combinação de posturas físicas, exercícios respiratórios e meditação para promover a saúde física e mental.
Reiki: Técnica de cura energética que utiliza a imposição das mãos para canalizar energia vital.
Aromaterapia: Uso de óleos essenciais para tratar diversas condições de saúde e promover o bem-estar.
Terapias Manuais: Incluem quiropraxia, osteopatia e massoterapia para tratar problemas musculoesqueléticos.
Florais: Uso de essências florais para equilibrar emoções e tratar distúrbios emocionais.
Benefícios das PICs
As PICs oferecem diversos benefícios comprovados, como a redução do estresse e da ansiedade, a melhora da qualidade do sono, o alívio de dores crônicas e o equilíbrio emocional. Estas práticas, quando incorporadas no ambiente corporativo, podem transformar a saúde e o bem-estar dos colaboradores, resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Acesso às PICs pelo SUS
Para acessar as PICs pelo SUS, os interessados devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, onde podem obter informações sobre a disponibilidade dessas práticas. Alguns hospitais e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) também oferecem essas terapias. O processo geralmente envolve uma consulta inicial com um clínico geral, que pode encaminhar o paciente para um especialista ou terapeuta que ofereça a prática desejada.
A integração das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) no cuidado à saúde representa um avanço significativo na promoção do bem-estar holístico. Ao abordar o indivíduo em sua totalidade, as PICs não apenas complementam o tratamento médico convencional, mas também promovem uma vida mais equilibrada e saudável. No ambiente corporativo, a adoção dessas práticas pode ser um diferencial importante para a criação de um local de trabalho mais produtivo, harmonioso e satisfatório.
A Shantihi se posiciona como uma importante iniciativa no campo da promoção de saúde integral, oferecendo programas que ajudam empresas a alcançar certificações de bem-estar e a criar ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos. Leia Nosso artigo sobre Certificação do Governo Federal
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